Futebol

Filme: Santo Grêmio, o retorno

Protagonistas: Tcheco e Teco

Pedro Henrique Filho

Diz o ditado popular que: "Brasileiro não desiste nunca". Eu diria que podemos mudar para: "Um gremista não desiste nunca". Simplesmente porque mais uma vez o Grêmio buscou o impossível.

Na fria noite de quarta-feira, o tricolor gaúcho entrou em campo pela Copa Libertadores da América precisando vencer o perigoso Defensor por 2 a 0. O time uruguaio, que já havia eliminado o Flamengo, vinha com força total e com a confiança de uma primeira partida de superioridade visível. Com certeza, nossos irmanitos não imaginavam o tamanho da raça do time brasileiro, que contava com um décimo segundo jogador, os mais de 42 mil torcedores que lotaram o Olímpico.

No primeiro tempo a ansiedade gremista atrapalhou um grande começo e o time de Mano Menezes só abriu o placar aos 22 munutos com Tcheco. a partir daí a pressão aumentou e aos 44, ainda da primeira etapa, o zaqueirão Teco surpreendeu no ataque e chutou cruzado para aumentar para 2 a 0.

Tudo parecia correr bem para o Grêmio, mais um gol e a classificação para semi-final estaria garantida. Assim, o time gaúcho atacava sem parar, os laterias Lúcio e Patrício faziam boas decidas ao ataque mais o gol não saía. Do outro lado, o Defensor assustava, e aos 24 minutos o meio-campo Pereira quase marcou em chute de fora da área.

A noite era mesmo azul, preto e branco, com o resultado de 2 a 0 a partida foi para os pênaltis. Logo de cara o Defensor desperdissou duas cobranças, deixando o caminho mais fácil para a vitória do Grêmio por 4 a 2 e a garantia do primeiro representante brasileiro na semi-final da Libertadores. Parabéns Grêmio!

Negativo - Existem fãs do futebol que atribuem o adjetivo "craque" para um jogador chamado Amoroso. Termo equivocado para um atleta que vem prejudicando times por onde passa. Hoje, mais uma vez, Sr. Amoroso aprontou das suas. Aos 44 minutos do segundo tempo, em um lance de jogo, o jogador dividiu uma bola com o uruguaio Ariosa. Após chutar a bola, enterrou os cravos da chuterira no peito do adversário sendo expulso imediatamente. Atitude não muito diferente de quando foi expulso no clássico Corinthians e Santos, quando ainda atuava pelo time do Parque São Jorge. Com certeza "craques" não se comportam assim em jogos importantes.